quarta-feira, 20 de junho de 2012

A MENINA QUE BRINCAVA COM FOGO

A MENIA QUE BRINCAVA COM FOGO



(Edição econômica)

Autor: Stieg Larsson

Menina que Brincava com Fogo é a continuação do primeiro livro da Trilogia Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres, de Stieg Larsson. Esperei algum tempo para começar a lê-lo, estava me recuperando do “estrago” que o volume 1 trouxe. 

 Neste segundo volume, Larsson explora a inexplorável vida de Lisbeth Salander, hacker que ajudara o jornalista Mikael Blomkvist a desvendar um mistério “congelado” envolvendo a misteriosa e estranha família Vanger.

Pois bem, a Menina que Brincava com Fogo tem como foco o tráfico internacional de mulheres. Dag Svensson e Mia Johansson (casal) que pesquisaram o assunto por muito tempo e fizeram entrevistas com prostitutas, estão prestes a entregar à Revista Millennium a matéria que se tornaria bomba na Suécia, pois estão envolvidas pessoas de elite e “boas-caras” da sociedade.

Antes da explosão, Mia e Dag são encontrados mortos. Foram assassinados. Já não bastando isso, o responsável pela problemática Salander, Nils Bjurman, também é assassinado.

Resultado: triplo assassinato. Até aqui já é um tanto interessante, mas as coisas começam a ficar bem mais apimentadas quando encontram “marcas” de Lisbeth Salander. Sim senhores, Lisbeth Salander tem tudo a ver com estas mortes! E é procurada pela polícia. Fugir, foi o que decidiu fazer de imediato, aumentando mais ainda o grau de desconfiança dos detetives. Mas Salander não é perseguida somente pela polícia, há mais gente querendo “pegá-la”.

Tudo indica que a pior fase da vida de Lisbeth está para ser remexida, e vir à tona novamente, pois sim, ela guarda uma vida enigmática e muito “tensa” que começara quando ela tinha apenas 12 anos de idade, indo parar numa clínica psiquiátrica, e sendo declarada incapaz até mesmo com 18 anos. A mídia a “estuprou”, fazendo com que ninguém notasse sua genialidade, isso mesmo, Lisbeth Salander é um gênio, possui memória fotográfica, desvenda enigmas complexos, tem uma mente brilhante para cálculos matemáticos e é uma dominadora da arte oculta da informática [sua maior qualidade!].

O ruim das obras de Stieg Larsson é que você inventa de falar sobre, e acaba não podendo revelar muita coisa, pois cada detalhe é um mistério. Pra não estragar a leitura dos que já estão famintos por desvendar esta trama, não vou falar mais, apreciem a sinopse:

Lisbeth Salander é acusada de triplo assassinato, e a polícia está em seu encalço. A jovem hacker é esquiva, egoísta e pode ser muito violenta quando provocada. Mikael Blomkvist, editor-chefe da revista Millennium, sabe muito bem disso. Mas, ao contrário do restante da imprensa, que não se acanha em crucificá-la, ele acredita na inocência da moça. Para ele, os homicídios relacionam-se a uma série de reportagens que a Millennium pretendia publicar sobre o tráfico de mulheres provenientes do Leste Europeu. Um esquema de corrupção cujos tentáculos alcançam promotores, juízes, policiais e jornalistas. Lisbeth livrou Mikael da morte dois anos antes. Agora ele tem como retribuir.

A nota que dou para A Menina que Brincava com Fogo é 10 (seria injusto se fosse menos). Tudo bem que os primeiros capítulos são um pouco “parados”, mas devo lembrá-los que estão lendo um livro feito com muita inteligência e detalhes enigmáticos, e não necessariamente uma história explosiva de ação e aventura (embora boa parte seja)... Cada detalhe, mesmo que infame, é importante no final.

O que não gostei muito: no primeiro livro, a história é totalmente desenrolada e acaba numa “cena” totalmente “inocente” [pra quem não lembra: acaba com Lisbeth tendo um ataque de ciúmes]. Já no segundo você fica procurando por mais páginas no livro, mas infelizmente não as encontra, [as 606 páginas não são suficientes], o livro acaba justamente numa cena que você “pira” dizendo: “Cadê? O que vai acontecer? E agora? Quero mais, mais, mais”... e sai correndo para ler o terceiro... Na realidade, adorei essa expectativa que ele deixou no final, o que com certeza, foi seu objetivo.

Veja abaixo como o “The Times” avaliou a obra:

“Larsson é o grande noir da Suécia e Lisbeth Salander, uma heroína diferente de todas as outras. O clímax é um festim sangrento”.

Preciso dizer mais algo? R-e-c-o-m-e-n-d-o com todas as letras!! Boa leitura!!

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